Nas tradições
religiosas, o bode tinha um significado muito importante – força primeira,
fecundidade. E uma das festas religiosas
mais antigas de Atenas era a Apaturia,
representada por um deus vestido com uma pele de bode preto. O bode era o
animal por excelência, sacrificado nas festas do deus Dionísio, sendo identificado
nesse sentido como o próprio deus. Esse ritual era chamado de Canto do Bode (do grego antigo τραγῳδία,
composto de τράγος "bode" e ᾠδή "canto"), que deu origem
à palavra “tragédia”.
E, para comemorar o dia 27 de março (dia
mundial do teatro), nada melhor que escolher “O Canto do Bode” como nome principal
de nossa festa-ritual, que aconteceu dentro da UESB-Jequié, em um espaço ritual
onde música, teatro, dança e poesia se unem a Dionísio e Apolo para comemorar e
levar arte a toda comunidade acadêmica e jequieense.
“O Canto do
Bode”, um sarau Cênico-Dançante realizado pelo Centro Acadêmico “Papel em
Branco?” (C.A dos Cursos de Artes), ATEADA (Área de Teatro e Dança), Colegiado
de Artes e Programa de Extensão Engenho de Composição, que através desta ação
conjunta dos docentes e discentes dos cursos de Artes da UESB-Jequié proporcionou
mais uma forma de integração (política e cultural) dentro da Academia. Vale
salientar que o Sarau não se restringiu apenas aos muros da Universidade. Em um
grande cortejo, muitos discentes e docentes da UESB foram continuar esta
festa/ritual em uma praça pública da cidade de Jequié, a Praça dos Poetas (Alto
da Prefeitura).
Este evento foi de grande importância para o curso,
pois demonstra a toda comunidade acadêmica uma pequena parte do engajamento
profissional que os estudantes e professores dos cursos de Artes da UESB-Jequié
possuem, em especial a Prof. Adriana Amorim, idealizadora deste evento.
Por
Matheus Xavier – presidente do Centro Acadêmico – “Papel em Branco?”.